O uso do BIM 4D pode ser um diferencial na hora de fechar um negócio, mas você entende por quê?
Bem, uma vez que associamos informações não geométricas com modelos tridimensionais vinculados à duração de cada etapa da obra, tempo estimado de cada atividade, entre outras informações pertinentes, podem nos levar a um fluxo de trabalho que permite não só projetar, mas planejar e prever tudo que pode acontecer no canteiro de obras.
Mas quais são as principais diferenças entre usar ou não 4D em um projeto? Veja alguns exemplos a seguir:
1. Gráfico de GANT de barras X Gráfico de avanço visual
A principal diferença é que no gráfico de GANT você tem informações a nível visual das tarefas no tempo, porém você precisa de uma análise espacial para entender o que cada tarefa representa na construção.
Para quem é da área, como o engenheiro de planejamento ou o profissional responsável pelo planejamento analisar o gráfico de GANT é algo automático, ou de certa forma intuitivo, mas nem todas as pessoas envolvidas no projeto tem essa facilidade.
Por esse motivo, a simulação 4D faz com que esse processo se torne fácil de entender devido ao uso do modelo 3D vinculado a cada uma das tarefas do planejamento.
2. Procurar por erros linha a linha X modelo virtual
Uma das tarefas na hora de validar o planejamento é procurar linha por linha, por qualquer erro que possa ter acontecido e quando o projeto é grande, podendo facilmente ultrapassar 2 mil linhas, esse trabalho se torna praticamente inviável fazer esse processo de forma assertiva durante a validação.
Com o modelo virtual 4D, você consegue ter uma visão geral de todo o planejamento ou analisando cada uma das disciplinas isoladas, apenas apertando o “play” na aba de “Simulação”. Dessa forma, você consegue de forma rápida identificar erros e corrigi-los.
1. Planejamento do canteiro 2D isolado X Planejamento do canteiro 3D integrado
Sabemos que uma das etapas mais importantes do planejamento é a fase de planejamento do canteiro de obras, pois envolve a parte de logística, uso de equipamentos e construções temporárias.
Para isso, você precisa prever mobilizações e desmobilizações além de considerar o efeito deles para a execução da obra. O modelo virtual 4D te ajuda a simular não só o layout do canteiro de obras, como também o choque temporário entre a construção e esses equipamentos.
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2. Estudo de impacto Imaginário x Simulação virtual de impactos
Sabemos que muitos imprevistos podem acontecer durante a fase de controle de obras, e, às vezes reuniões de alinhamento do planejamento são necessárias.
Com o suporte do modelo virtual, qualquer alteração feita durante a reunião como uma ferramenta como o MS Project, a sincronização é feita apenas com dois cliques, facilitando assim simular o impacto das decisões tomadas em um modelo virtual. O que custa bem mais barato do que fazer isso com uma prova em pleno vapor.
3. Avanço físico em percentual X Imagem ilustrativa
Você que está lendo este artigo, provavelmente é da área de exatas e gosta de números. Percentuais, formatações condicionais, entre outros. Mas quando você fala que a obra avançou 3,49% (por exemplo), quem está do outro lado nem sempre entende o que isso representa na construção, ou mesmo se essa obra está adiantada ou atrasada, se o que foi feito estava dentro do planejado.
Com o modelo virtual, você consegue comparar o executado com o previsto e saber exatamente o que foi realizado, onde foi executado e o que está atrasado ou adiantado. Ou seja, você consegue fazer uma combinação de dados numéricos com informações visuais, aumento assim a qualidade da comunicação entre todos os envolvidos.
Podemos entender a partir disto que o uso do modelo 4D não é um substituto das ferramentas atuais, e sim um complemento para validação e prevenção de erros no canteiro de obras.
Assim, o 4D é uma excelente forma de coordenar obras, aumentar mais suas atividades na área, reconhecimento e autoridade entre os colegas e conseguir trabalhar em uma atividade a mais.
Sem dúvidas, é uma ferramenta que vem para ampliar a qualidade da comunicação entre os envolvidos. Afinal de contas, é mais barato simular no computador do que diretamente no canteiro de obras.
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